Esta é uma estória de Primavera. Uma estória que conta botões {12€ cada}. Botões que sentem, tal como nós. Botões que soltaram amarras, mas que se voltaram a amarrar, porque já não sabem viver de outra maneira...
Joana que de botão em botão voas
"Leva-me ctgo onde ninguém me encontre." Ela levou-me...!
Voei nos seus botões
(e deles não me larguei)
E gostei...!
Botão de vento
( tanto que sopras! )
E o vento puxa os nossos cabelos para trás...!
Passámos por um campo com
botão em bolas de sabão
(grandes e coloridas. E que me mostravam o reflexo do teu rosto...!)
Conheci o
botão de limões de coração imaturo
( Deve ser duro ter um coração tão verde.)
Como será o meu?
O meu botão amarrou-se a ti
(sorri...)
Como eu gostava de ter agora aqui uma bola de sabão...!
Arrancaste um
botão que adoça, com sabor a morangos, e deste-mo
(E juro que foi o morango mais doce que comi até hoje!)
Senti-me
mergulhar no botão do teu paraíso
( E senti medo... e borboletas no estomâgo ao mesmo tempo!)
"Este é o
prémio", disseste. "Pela coragem e pela partilha".
E puseste-me nas mãos um ramo de botões de calor (acabados de colher.)
(Apetecia-me desfolhar um malmequer...)
Estas são as
folhas de botão que te escrevo todos os dias, enquanto refaço A Viagem no meu imaginário...
(Não quero repeti-la!, penso)
Quero que ela fique sempre assim!